De aborígenes a colonizadores, de
condenados a emigrantes, os sydneysiders de hoje são uma mistura de raças e
credos, de lutas empreendedoras e vitórias sofridas. James Cook, Arthur
Phillip e Lachlan Macquarie são nomes cimeiros, propulsores do sucesso,
visionários de um futuro que hoje nos encanta e apaixona. De 1770 aos dias de
hoje, Sydney fez-se como que por magia, onde o nada deu lugar a tudo. Apetece
ir, e foi o que fiz de melhor!
De máquina em punho, numa cidade
fervilhante de sons e movimentos, fui procurando enquadramentos intemporais. O
inverno primaveril empurra-nos para a rua e os passos conduzem-nos a recantos,
a vistas, a pormenores maravilhosos e inspiradores. O moderno impõe-se
altaneiro, mas as sombras dos arranha-céus abrilhantam ainda mais os símbolos
seculares. Numa convivência serena, Sydney mostra-se em todo o seu
esplendor. A maresia acompanha-nos
a cada passo, exalada do mar da Tasmânia que abraça um dos maiores portos
naturais do mundo. A luz, essa luz tão característica da minha cidade,
encontrei-a também aqui, vinda de um céu azul, daquele azul que eu também
conheço. Ao vigésimo dia, aqui no outro lado do mundo, encontrei quase Lisboa. Numa
nova cidade, encontrei a minha.
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Sydney Tower |
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Estátua de Arthur Phillip (1788-1792) |
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Royal botanic Gardens com Harbour Bridge |
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Saint Mary's Cathedral |
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Archibald's Fountain |
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General Lachlan Macquarie |
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Edifício público cuja frente revela estátuas de pessoas importantes para a cidade |
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Circular Quay Ferry Terminal |
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Fort Denison |
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Woolloomooloo Finger Wharf
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E porque Sydney tem ainda mais encanto, aqui deixo algumas fotos tiradas ao crepúsculo, do topo do hotel, a nossa casa provisória.
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ANZAC Memorial no Hyde Park |
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Sydney Tower |
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CBD à noite |
Os livros revelam a história, os olhos transmitem o sentimento de quem vive a vida nesta cidade. Este é o meu olhar sobre Sydney.
CSD
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